Venho acompanhando com muita tristeza as tragédias rotineiras de todos os anos no Rio de Janeiro. Os meios de comunicação, cada um, faz de tudo pra reportar melhor os acontecimentos naquele estado. Infelizmente também, já é previsível que, com o passar dos dias tudo cairá no esquecimento, assim como outras tragédias no Brasil. O povo está acostumado com as festas e vem aí o carnaval, então apenas aqueles que ficaram sem pessoas da família e sem suas casas, vão se lembrar das enchentes. O mais certo seria, o governo do estado não fazer tal comemoração, mas sim, reservar toda verba a ela destinada, para construir as casas dos desabrigados, e principalmente, longe de áreas de risco.
Porém os políticos fazem nesse país a velha política vinda da velha Roma: pão e circo. Tanto naquele tempo como nos dias de hoje, essa é uma idéia genial para enganar os pobres. Os ricos e governantes distribuiam comida (pão) e diversos espetáculos públicos (circo). Eram tantas festas que o calendário Romano chegou a ter 175 feriados.
Leiam também nesse blog: A política do pão e circo
Umas das diversões eram lutas com animas ou entre gladiadores. Gladiadores eram prisioneiros de guerra ou escravos treinados em escolas especiais de luta (ludus gladiatorius). Eles eram obrigados a lutar até que o adversário caísse morto ou ferido, nesse caso, o gladiador ferido que estava no chão implorava pela vida. Se o imperador apontasse o polegar para cima o gladiador merecia viver, se ele apontasse o polegar pra baixo o gladiador vencido era morto. Um dos anfiteatros mais usados para espetáculos violentos era o Coliseu, que tinha lugar para 90 mil pessoas.
Solidariedade
É muito válido ressaltar aqui a enorme solidariedade que o povo brasileiro tem. Não conheço outro país assim. No entanto, deveriamos nos unir também para cobrarmos dos governantes as suas responsabilidades.
Que Deus nos ajude!
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